Guarani 1X1 Ferroviária -(Poema AFE 629)

 

Soube a muito pouco

Maldito fuso horário! É madrugada
Em Gaia, e em Campinas a Ferrinha
Do Guarani “esconde” a bola, asinha,
Mas vencer não consegue, mal fadada

Com dois lances de bola arremessada
À trave do adversário e a comezinha
Falta de um “matador” que a dê certinha
Às redes dos rivais arrematada.

O “bugre” “achou” um golo, do avançado
Diego, que do avanço se aproveita
Do ala Artur e do Tadeu falhanço;

E só depois de muito haver criado
O Felipe Ferreira faz desfeita
A vantagem bugrina, injusto avanço.

ET: A jogar como tem jogado, a Ferroviária já deveria estar com muitos pontos de avanço no torneio. Falta-lhe um centro avante goleador para concluir as dezenas de boas jogadas que os seus mui tecnicistas atletas produzem, para além dos prejuízos a que já nos acostumamos dos fariseus do apito e de algumas pífias individuais. Ontem, mesmo a jogar em casa, o Guarani foi massacrado pela AFE. Como é assaz comum dizer-se, “não viu a cor da bola”. E o resultado pautou-se por muito injusto.
A bem da justiça, pois já aqui o criticamos, excelente a exibição do”careca” Tony, fator de equilíbrio do meio campo grená, bem como do “menino” Leo Artur, jogador que sabe pensar antes de executar e possui invejável técnica. Também é muito técnico o ala Artur, porém precisa atentar para uma mais cuidada disciplina tática. E o Tadeu falhou de novo, no golo, mas tem largo crédito a seu favor. Afinal, errar é humano, como se diz.
À frente AFE, e sem medo! E vamos ver se este recém contratado Tiago Santos põe-se em forma e nos resolve o problema das conclusões de jogadas tão bem urdidas.

Antonio Carneiro (Bélier)
V.N.Gaia -Portugal
02/03/2019