Poeta Afeano Antônio Carneiro
Antônio Carneiro nasceu e cresceu no Rio de Janeiro. Em 1956, com nove anos de idade, ele não se mostrava mais atraído pelo futebol. Decidiu parar de acompanhar o Campeonato Carioca, que, segundo ele, naquela época era marcado por atuações da arbitragem que “roubavam” os títulos sempre para os times grandes e que faziam dos times pequenos verdadeiros “bobos ”.
De repente, ao folhear uma revista “O Cruzeiro” no cabeleireiro, teve seu primeiro contato visual com a Ferroviária. “A reportagem falava sobre um time do interior de São Paulo que acabava de subir à elite com uma vitória de 6 a 3 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto. “Comecei a acompanhar aquele time e percebi que o futebol paulista não era previsível como o carioca, pois os times grandes sofriam muito para vencer os times do interior”,
A Locomotiva também é tema de sonetos criados por ele ao final de cada jogo. “Eu comecei a escrever muito cedo. Estava no ginasial, uma vez ganhei um concurso e fui premiado com uma enciclopédia que tenho até hoje. E foi aí que comecei a me interessar não apenas pela prosa, redação, como também pela poesia. Comecei a ler muito as obras da literatura portuguesa, principalmente Camões e Bocage”, relembra.
Hoje em dia, Antonio colobora com artigos e poemas para o blog Afenet (www.afenet.com.br), de Paulinho Vidal, outro apaixonado pelo time, além de suas publicações serem todas compartilhadas e publicadas no facebook “Filhos do Paschoal.além de agora no site e portal esportivowww.filhosdopaschoal.com.br.
Ampla ascendência, curto resultado (Poema AFE 623)
Botafogo (R.P.) 1X2 Ferroviária
No estádio Santa Cruz foi disputado
Um outro “botaferro” em que ascendência
A “Ferrinha” mostrou de ampla vigência
Ante o rival deveras limitado
O garfo oneroso (Futebol ou voleibol?) (Poema AFE 622)
Ferroviária 0X0 Ponte Preta
Cinco horas da tarde, triste idéia,
Em dia de trabalho, é bem sabido
Que há público na Fonte reduzido
Por ver a AFE que ali se estréia.
A síntese do nada (Poema AFE 621)
Santos 1X0 Ferroviária
Estreava a AFE, que estrear não vimos
Em Santos, na famosa “Vila” ante
Um “peixe” que já foi assaz gigante
Como ela, em tempos já a que assistimos:
Audácia a menos (de novo…) (Poema AFE 618)
Ferroviária 1(3) X Votuporanguense 1 (5)
(Poema AFE 170)
Dos grandes campeões o que se espera
É atitude audaz e concentrada
Para vencer a íngreme jornada
Audácia a menos (Poema AFE 617)
Votuporanguense 1X1 Ferroviária
Audácia a menos, bolas atrasadas
A mais, passes errados outrossim,
Também certo preciosismo, assim
Foram da AFE as fainas aviadas
Afinal, a final (Poema AFE 616)
Ferroviária 2X2 Red bull
O Rde bull (das latinhas…) trazia na bagagem
Dois golos na primeira mão sofridos
E entrou com seus atletas decididos
A desfazer a grande desvantagem;