Poeta Afeano Antônio Carneiro

Antônio Carneiro nasceu e cresceu no Rio de Janeiro. Em 1956, com nove anos de idade, ele não se mostrava mais atraído pelo futebol. Decidiu parar de acompanhar o Campeonato Carioca, que, segundo ele, naquela época era marcado por atuações da arbitragem que “roubavam” os títulos sempre para os times grandes e que faziam dos times pequenos verdadeiros “bobos ”.

De repente, ao folhear uma revista “O Cruzeiro” no cabeleireiro, teve seu primeiro contato visual com a Ferroviária. “A reportagem falava sobre um time do interior de São Paulo que acabava de subir à elite com uma vitória de 6 a 3 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto. “Comecei a acompanhar aquele time e percebi que o futebol paulista não era previsível como o carioca, pois os times grandes sofriam muito para vencer os times do interior”,

Antonio estudou, se tornou engenheiro eletrotécnico, se casou, formou sua família e se aperfeiçoou dentro de sua profissão, até que, em 1993, ele recebeu um convite para morar e trabalhar em Portugal. O salário era atraente e se mudou com a família para Vila Nova Gaia, cidade onde educou seus três filhos e, mesmo com tanta distância o separando do time de seu coração, continuou acompanhando cada jogo.

A Locomotiva também é tema de sonetos criados por ele ao final de cada jogo. “Eu comecei a escrever muito cedo. Estava no ginasial, uma vez ganhei um concurso e fui premiado com uma enciclopédia que tenho até hoje. E foi aí que comecei a me interessar não apenas pela prosa, redação, como também pela poesia. Comecei a ler muito as obras da literatura portuguesa, principalmente Camões e Bocage”, relembra.

Hoje em dia, Antonio colobora com artigos e poemas para o blog Afenet (www.afenet.com.br), de Paulinho Vidal, outro apaixonado pelo time, além de suas publicações serem todas compartilhadas e publicadas no facebook “Filhos do Paschoal.além de agora no site e portal esportivowww.filhosdopaschoal.com.br.

Salve 12 de Abril!(Poema AFE 663)

A página da AFE na Europa(Poemafeano.wordpress.com) Ferroviária septuagenária! Salve septuagenária instituição,De Araraquara nobre embaixatriz,Sempre nova e decerto bem felizAo desfraldar grená seu pavilhão Que de áureas glórias verte alto padrãoPelas trilhas diversas...

Ferroviária 0X0 Grêmio Novorizontino -(Poema AFE 662)

Em tempos de quarentena Paulistão – 1ª fase Em tempos de aflição e quarentenaQuando se afeta o mundo a mau destino,Ferroviária e NovorizontinoVieram se enfrentar na Fonte Arena; De novo com Toni ausente à cena,Vetado por um teste  matutino,A AFE não cumpriu com...

À espera do segundo tempo – (Poema AFE 661)!

Ferroviária 0X0 América (MG)Copa do Brasil – 3ª fase Um hino nacional estropiadoDeu da solenidade o primo ensejoQue antecedeu o início do cotejoEntre a AFE e o América agendado Pela Copa Brasil que, equilibrado,Mostrou duas equipes no solfejoDe um mesmo compasso cujo...

Honroso empate – (Poema AFE 660)

Palmeiras 1X1 Ferroviária Paulistão – 1ª fase Sintético relvado em campo alheioFaceou a Ferroviária, do Palmeiras,Do que estranhou deveras nas primeirasAções da lide, a falhas de permeio; Valeu-lhe o guarda redes sem receioCom defesas de classe altaneirasAté sofrer um...

Dramático!

(Poema 659) Ferroviária 1X0 Botafogo (RP) Paulistão – 1ª fase (Poema AFE 659) Dramático, afinal já se esperava Para este “Bota-Ferro” no cotejo Da posição de ambos no cotejo Muito má, na tabela qual estava; No campo, do careca se notava A ausência, que à banda arreda...

Águia depenada, que venha o “Bota-ferro”-(Poema AFE 658)

Ferroviária 6X2 Águia Negra (MS)Copa do Brasil – 2ª fase Uma águia negra em vôo, descuidada,Rasante, foi pela locomotivaColhida, e do impacto, morta-viva,Resultou junto à relva depenada. Metáforas à parte, muito ousadaMostrou-se a AFE, a vez consecutiva,Com Claudinho...

Saulo, o herói do Entrudo!

Ponte Preta 1X1 FerroviáriaPaulistão – 1ª fase(Poema AFE 657) Ao dealbar de Entrudo, eis a “Ferrinha”,Celebração por Carnaval seguida,A arrostar a Ponte Preta em lidaDe aflição qual em final de linha; Começa bem, faz-se à rival e, asinha,Vê Henan a marcar, pose...

O santo do Santos!

Ferroviária 0 X 0 Santos Paulistão – 1ª fase (Poema AFE 656) O Peixe, tal como é epitetado O Santos, ontem foi à Fonte Arena Em faina que não lhe saiu amena, E de onde quase resultou fritado; Não fora o guarda redes “milagrado”, A AFE teria, do rival, sem pena,...

Poema 655 – Ferroviária X Avaí !

A página da AFE na Europa(Poemafeano.wordpress.com) Para vincar a estima, e bem vincada,Apraz dizer, do torcedor afeano,Que sofre quase sempre todo anoCom parcas lides de menor alçada, Ontem sua porém era empreitadaVencer o Avaí, que é de outro planoOu se supôs assim,...

Tardio gesto hostil!

Água Santa 1X0 Ferroviária Paulistão – 1ª fase (Poema AFE 654) Complica-se a Ferrinha em Diadema, Que é de São Paulo sítio arrabaldino, Traçando desde início o seu destino Ao aviar-se a fraco estratagema; Com atitude frouxa em mau sistema, Aplicando as ações por fraco...

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